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segunda-feira, 28 de março de 2016

Olá visitantes!

Hoje vou dar dicas de como traduzir com coerência um texto ou poesia no campo
 literário. O que vou apontar aqui, são elementos que fazem parte do processo tra
dutológico, conforme  conhecimento que venho  aqduirindo  durante  a minha Pós
Gradução e que quero compartilhar com vocês, afinal este é o objetivo do blog!

Primeiramente, é importante  observar as características do autor, o modo   como
ele descreve as frases e versos, Por exemplo,  no conto A vida Secreta de Walter
Mitty de James Thurber a estória não apresenta  uma sequência  na ordem crono
lógica dos fatos. Por isso, ao ler  o  conto temos a  impressão de frases  descone   
xas, sem sentido. Como traduzir  algo  assim? Temos  que ter em mente que, tan
to as pontuações quanto a organização textual devem ser mantidas. Há que se pes
quisar  obras  anteriores  além de  sua  bibliografia para que seja possível o enten
dimento acerca de seu estilo literário. Uma boa tradução reproduz os aspectos re
levantes de  uma obra, o que  trará não apenas significado (sentido), mas também
significação (forma).

No meu trabalho de conclusão  de curso, estou elaborando uma versão da poesia
de Fernando Pessoa do português para o inglês, onde  faço uma análise detalhada
de figuras  de linguagem e de  traços  estilísticos  presentes nos versos, com o in
tuito de respeitar o quanto possível rimas e sons de sua obra.

Um outro fator relevante é identificar o público alvo. Quem vai ler o meu trabalho?
Que tipo de linguagem vou utilizar?

Bem é isso o que queria repassar a vocês, obrigada pela visita! Sigam meu blog
 pois estarei sempre postando informações novas! Dê sua opinião e sejam bem-vin
dos!


domingo, 20 de março de 2016

Don't Go Far Off- Tradução Não se afaste


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 Não se Afaste

                     Não se afaste, nem mesmo por um dia, pois —
                    pois - Não sei como te dizer: o dia é longo
                    e eu estarei esperando por ti, como uma estação vazia
                    onde  os trens ficam parados, adormecendo solitários

                   Não me abandone, nem mesmo por uma hora, pois
                   depois  de tudo lágrimas de angústia cairão
                   A fumaça que vagueia procurando por um alento recairá
                   sobre mim, anestesiando meu pobre coração.

                   Oh, talvez seu belo corpo nunca se dissolva na maresia
                   Talvez seus olhos nunca se esvaneçam na distância fria
                   Não me abandone por um segundo que seja minha amada

                   Pois no instante em que tiver me deixado aqui sofrendo
                   perguntarei imensuravelmente  perdido, tão vencido
                   Tu voltarás?  Ou me deixarás aqui, padecendo?





                               Don’t Go Far Off                                                             Pablo Neruda    
                                           
                    Don't go far off, not even for a day, because -- 
                    because -- I don't know how to say it: a day is long 
                    and I will be waiting for you, as in an empty station 
                    when the trains are parked off somewhere else, asleep. 

                   Don't leave me, even for an hour, because 
                   then the little drops of anguish will all run together, 
                   the smoke that roams looking for a home will drift 
                   into me, choking my lost heart. 

                  Oh, may your silhouette never dissolve on the beach; 
                  may your eyelids never flutter into the empty distance. 
                  Don't leave me for a second, my dearest, 

                 because in that moment you'll have gone so far 
                 I'll wander mazily over all the earth, asking, 
                 Will you come back? Will you leave me here, dying?





                       

domingo, 13 de março de 2016

Dicas de como registrar os direitos autorais no seu documento


         Olá pessoal!
     
         Hoje vou explicar pra vocês como se protege um documento na internet e porque isso deve ser feito! Nos dias de hoje muitas pessoas agem com má fé, copiam nossos documentos e ideias e publicam como se fosse autoria delas! E isso é muito desagra
dável! Sem contar que essa atitude é caracterizada como plágio por violar os direitos autorais, em outras palavras, crime.

        Bem, através de outros blogs descobri essa semana um website que protege nossos documentos, fotos, vídeos e até mesmo nossas  redes sociais, blogs e tudo mais, e tudo isso de forma gratuita! Pra falar a  verdade, fquei um  tanto  desconfiada, porém  já fiz o meu primeiro registro de tradução com direitos autorais e postei aqui no blog. O endereço  é www.copyrighted.com. Sua  navegação é muito simples: basta se cadastrar e depois  clicar  em  proteger meu documento. Feito isso, será gerado um número de registro que poderá ser acessado a qualquer momento.

       Além disso, será disponibilizado um endereço em html que deverá ser copiado e colado no  html da  página do  blog ou outro site que  você desejar. No caso do blogger, quando abri o local indicado colei logo de início, antes  mesmo de fazer a transferência da minha  tradução para a página de postagem. Pronto! o logotipo do site de proteção apareceu  e ao clicar nele uma janela com a identificação da minha autoria  foi aberta, portanto, o procedimento é seguro e  protege nossos trabalhos, Fantástico não é ?

       Essas são as dicas de hoje! Aguardem  novos posts com dicas importantes a respeito do assunto,
além de traduções interessantes para os amantes da literatura! Deixem aqui os seus comentários e obrigado pela visita!

Contato para trabalho teachertradutora2016@gmail.com
whats app (11) 98733 9633

sábado, 12 de março de 2016

Tradução de The History of One Hour de Kate Chopin

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A História de Uma Hora
De Kate Chopin (1894)


        Sabendo que Mrs. Mallard sofria de problema cardíaco, um grande cuidado foi tomado para avisá-la da forma mais cautelosa possível sobre a morte de seu marido.
       Foi sua irmã Josephine quem lhe contou com frases incompletas; sinais omitidos que iam se revelando aos poucos. Richard o melhor amigo de seu marido estava lá também, perto dela. Era ele quem estava na redação do jornal quando a notícia do desastre da estrada de ferro foi recebida, com o nome de Brently Mallard descrito na lista de “mortos”. Arranjou um tempo para se certificar da fatalidade por um segundo telegrama e se apressou para impedir que um amigo menos cuidadoso, menos carinhoso comunicasse a triste notícia.
      Ela não ouviu o relato que outras mulheres ouviram, pois se sentia paralisada, incapaz de aceitar o fato ocorrido. Ela chorou subitamente nos braços de sua irmã em sôfrego abandono. Quando sua dor se esgotou, foi para seu quarto sozinha. Não queria que ninguém a acompanhasse.
      Ali permaneceu, olhando pela janela, numa confortável poltrona e nela se afundou com sinal de extrema exaustão que percorria seu corpo e que parecia atingir sua alma.
      Ela conseguia perceber na pracinha localizada de frente para sua casa, o topo das árvores que estavam em consonância com a nova vida da primavera. Um hálito delicioso de chuva pairava no ar. Na rua debaixo, um ambulante estava comercializando seus artefatos. As notas longínquas de uma música que alguém cantava, chegaram até ela levemente e incontáveis pardais voavam sobre o telhado.  Havia traços de céu azul que apareciam aqui e ali através de nuvens que se encontravam e se entrelaçavam umas sobre as outras no lado leste,  vindo de encontro à sua janela.
      Ela sentou com sua cabeça inclinada na almofada da poltrona, sem emoção, com exceção de quando um soluço correu por sua garganta e a sacudiu, como uma criança que chorou para dormir e que continua soluçando ao adormecer.
       Ela era jovem, com um semblante íntegro e calmo, cujas linhas de expressões denotavam repressão e uma certa força. Mas neste momento havia uma névoa em seus olhos. Seu olhar vagava como as nuvens do céu.  Não era um olhar de reflexão, ao contrário indicava a suspensão do pensamento.
   Havia algo se que se aproximava e que ela aguardava, temerosamente. O que seria aquilo? Ela não sabia; era muito repentino e elusivo para nomeá-lo. Mas ela o sentia vindo do céu, atingindo-a e estremecendo-a , através dos sons,  odores e cores que planavam  no ar.
       Neste momento seu peito se abriu e se sentiu conturbado. Estava começando a reconhecer o que se aproximava para dominá-la, e ela está lutando com todas suas forças tão impotente quanto suas lânguidas mãos. Rendendo-se, um sussurro escapou de seus lábios partidos e delicados. Ela repetia várias e várias vezes: “liberdade, liberdade, liberdade!” Um vago e aterrorizante olhar brotava de seus olhos. Eles permaneceram vivos e brilhantes. Seus pulsos pulsavam atemorizados, seu sangue percorria quente e relaxava todo seu corpo.
       Não parava de perguntar a si mesma se não era uma arrebatadora euforia que a invadia. Uma clara e forte percepção a ajudava a desconsiderar aquele fato como comum. Ela sabia que choraria novamente quando olhasse suas mãos gentis e carinhosas definhando-se em morte. Uma face que nunca havia olhado com amor, paralisada, sem cor e morta. Mas ela via naquele amargo momento longos anos que estavam por vir e que pertenceriam a ela de forma absoluta. E então, abriu seus braços e os ergueu em direção a eles em forma de boas-vindas.
       Não haveria ninguém por quem viver durante aqueles próximos anos, viveria apenas para si. Não haveria nenhuma vontade poderosa que a fizesse mudar de ideia na sua persistência em pensar que o homem e a mulher acreditam no direito de impor sua vontade um sobre o outro. Uma intenção amigável ou cruel feita de atitude não pareceria menos criminosa do que aquele momento de iluminação em que se encontrava.
       E ainda ela o amou- algumas vezes. Outras não. O que importaria! O que poderia amar? Um mistério insolúvel, contar com a posse da sua autoconfiança naquele momento, reconhecia como o impulso mais forte de seu ser.
       “Livre! Corpo e alma livres.” Continuou sussurrando.
      Josephine estava ajoelhada atrás da porta, que estava fechada, com seus lábios na  fechadura implorando para ser ouvida.
“Louise, abra a porta! Implorou: “Abra a porta. Você ficará doente. O que está fazendo Louise? Pelo amor de Deus abra a porta”.
      “Vá embora. Não estou ficando doente”. Não; ela estava bebendo o elixir da vida através do ar que vinha pela janela.
       Sua imaginação corria em desalinho a respeito daqueles dias que iriam chegar. Dias de primavera, dias de verão e todos os demais que seriam apenas seus. Fez uma pequena prece para que a vida fosse longa. Ainda ontem ela pensava estremecida que a vida  haveria de  ser  longa.
        Levantou-se de súbito e abriu a porta para atender aos apelos de sua irmã. Havia um cálido triunfo em seu olhar, caminhou inconscientemente como se fosse a deusa da vitória, agarrou-se à cintura de Josephine e então desceram as escadas. Richard as aguardava no piso debaixo.
       Alguém estava abrindo a porta da frente. Era Brent Mallard! Calmo e um tanto sujo pelo trabalho, carregava uma sacola e um guarda- chuva. Ele estava muito longe do lugar aonde o acidente havia acontecido e nem mesmo tinha tomado conhecimento dele! Ficou paralisado e atônito com o choro convulsivo de Josephine e com a forte emoção de Richard ao vê-lo de frente à sua esposa.
       Quando os médicos chegaram disseram que Louise havia falecido de ataque do coração- causado pela forte emoção que a acometera.

Fonte em Inglês: http://www.vcu.edu/engweb/webtexts/hour/